domingo, 11 de setembro de 2016

Trilogia das Jóias Negras

Anne Bishop já era uma autora que estava já há alguns anos para experimentar. Sempre me falaram bem e disseram que quem gosta de Juliet Marillier também ia gostar de Anne Bishop apesar de ser fantasia negra.
A trilogia é composta por "Filha do Sangue", "Herdeira das Sombras" e "Rainha das Trevas".

E pronto, lá fui arranjar a trilogia completa para ler tudo seguido.

Filha do Sangue

("Daugher of the Blood")
de Anne Bishop

★★☆☆☆½ 

Há setecentos anos atrás, num mundo governado por mulheres e onde os homens são meros súbditos, uma Viúva Negra profetizou a chegada de uma Rainha na sua teia de sonhos e visões. Agora o Reino das Sombras prepara-se para a chegada dessa mulher, dessa Feiticeira que terá mais poder do que o próprio Senhor do Inferno. Mas a Rainha ainda é nova, passível de ser influenciada e corrompida. E quem controlar a Rainha controlará o mundo...


Herdeira das Sombras

("Heir of the Shadows")
de Anne Bishop

★★☆☆☆½ 

Há setecentos anos, num mundo governado por mulheres e onde os homens são meros súbditos, uma Viúva Negra profetizou a chegada de uma Rainha na sua teia de sonhos e visões. Jaenelle chegou para ocupar o seu lugar, mas mesmo a protecção dos Senhores da Guerra não impediu que os seus inimigos lhe provocassem um terrível mal. Agora é necessário protegê-la até às últimas consequências. Mas será que ainda é possível recuperar Jaenelle? Há, no Reino, três homens dispostos a dar a sua vida pela Rainha prometida. Mas as atrocidades cometidas mostram que há quem esteja disposto a tudo para controlar ou destruir Jaenelle. Para todo o sempre.


Rainha das Trevas

("Queen of Darkness")

de Anne Bishop 

★★☆☆☆½ 



Incapazes de atingir Jaenelle, a jovem Rainha, os membros corruptos dos Sangue fazem um jogo perverso de diplomacia e mentira, procurando destruir aqueles que sempre deram tudo por ela. E revertem as culpas para o seu tutor, Saetan, que passa a ser visto como a maior das ameaças ao poder instituído. Com Jaenelle como Rainha, a chacina do povo e a profanação das terras irá terminar. Porém, onde se fechou uma porta poderá abrir-se uma janela... E mesmo que Jaenelle possa contar com os seus aliados, talvez não seja suficiente: só um terrível sacrifício poderá salvar o coração de Kaeleer…

A verdade: Não gostei destes livros. Não gostei do tema. Não gostei das personagens. Não gostei de nada. Não entendo o fascínio por eles.

É fantasia negra porquê? Por haver morte e montes de sexo? Que original. O que me incomodou não foi isso mas sim a escrita. Neste livro é tudo obcecado por Jaenelle que é aborrecida e interessante como uma parede. TUDO gira à volta dela em todas as personagens. É tudo demasiado sufocante e centrado na mesma coisa. Acontecem determinadas cenas desinteressantes que não servem para nada, só existem para justificar qualquer porcaria que era precisa para alguma acção de Jaenelle. 

As personagens não têm personalidade. As falas e pensamentos são desinteressantes. Nada neste livro é bom. É tudo demasiado repetitivo e a utilização dos mesmos adjectivos vezes sem conta tiraram-me do sério.

E pior. Falam de violações. Sexo com crianças. Peço desculpa mas não. Não apoio nem quero ler nada que fale sobre essas coisas. Senti-me enojada. Não por ser explicito ou algo do género mas simplesmente por existir. E falar-se disso vezes sem conta. 

São histórias vazias, desprovidas de conteúdo. Entretêm por bastante tempo e foi isso que salvou. Isso e a esperança que as personagens se desenvolvessem, que algo se tornasse mais interessante.

Hei-de ler os outros três livros que aqui tenho de spin-off apenas porque já os comprei. Não sei se terei vontade de experimentar outras trilogias da autora com receito que sejam semelhantes a esta.

1 comentário:

  1. Também estou para ler alguma coisa dela mas não meti como prioridade e a tua opinião faz com que não queira pegar nos livros XD
    Será que os outros livros dela são melhores?

    ResponderEliminar