sábado, 8 de dezembro de 2018

Rainha Vermelha

Rainha Vermelha
de Victoria Aveyard

O mundo de Mare, uma rapariga de dezassete anos, divide-se pelo sangue: os plebeus de sangue vermelho e a elite de sangue prateado, dotados de capacidades sobrenaturais. 
Mare faz parte da plebe, os Vermelhos, sobrevivendo como ladra numa aldeia pobre, até que o destino a atraiçoa na própria corte Prateada. Perante o rei, os príncipes e nobres, Mare descobre que tem um poder impensável, somente acessível aos Prateados. Para não avivar os ânimos e desencadear revoltas, o rei força-a a desempenhar o papel de uma princesa Prateada perdida pelo destino, prometendo-a como noiva a um dos seus filhos. 
À medida que Mare vai mergulhando no mundo inacessível dos Prateados, arrisca tudo e usa a sua nova posição para auxiliar a Guarda Escarlate - uma rebelião dos Vermelhos - mesmo que o seu coração dite um rumo diferente. 
A sua morte está sempre ao virar da esquina, mas neste perigoso jogo, a única certeza é a traição num palácio cheio de intrigas. Será que o poder de Mare a salva... ou condena?
Ao início isto pareceu-me uma mistura de The Selection e The Hunger Games. Devo de admitir que não estava à espera que este livro tomasse o caminho que levou; estava à espera do típico romance pseudo proibido num castelo entre membros de classes sociais diferentes e, do nada, vejo-me no meio de uma conspiração secreta e sangrenta! Foi uma surpresa. Sempre senti que alguma coisa errada estava para acontecer durante a narrativa e estava certa. É uma história sobre traições e mesmo já estando à espera de algo do género, no fim custou-me a ler o que acontece, por não querer que fosse verdade.
Considero que é uma série interessante, uma história complexa no que toca a lutar pelo que é certo, contra a opressão e o que é a vida real: Existe morte, pessoas más, mentiras e nem sempre há finais felizes; devemos lutar por aquilo que acreditamos e devemos também esperar pelas consequências que, por vezes, podem ser devastadoras. Mas tudo isso num modo um pouco light, para leitores mais jovens - não é nada que chegue aos calcanhares de GoT.

Apesar de ter apreciado e das coisas boas que aqui apontei, não consegui ficar empolgada a ler o livro. Quando o terminei, não me apeteceu ir pegar logo no próximo, tendo decidido ir ler outra coisa. Tenho curiosidade para saber o resto da história do universo da Rainha Vermelha mas não sei quando irei ter vontade de continuar a leitura.

1 comentário:

  1. Olá Sandra
    Estou de volta!
    Sim esse tipo de histórias é bom para alimentar o cérebro dos jovens que ainda pessam que o mundo é um mundo de fantasia. Acho que ela ao descobrir que tem esse poder especial se sente uma espécie de troféu de caça, e não uma pessoa.
    Xoxo

    marisasclosetblog.com

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